A intolerância alimentar é a incapacidade do indivíduo de digerir determinado alimento, sendo causada pela falta da enzima responsável por esse processo. Pode manifestar-se
tanto na infância como na vida adulta através de alterações gastrointestinais comogases, náusea, diarreia ou obstipação.
Vários alimentos ou componentes podem ser responsáveis por intolerâncias. Muitos deles estão presentes em pratos comuns da culinária brasileira, como:
Lactose: açúcar presente no leite e nos derivados;
Glúten: proteína presente em alguns cereais como trigo, centeio e cevada;
Aditivos alimentares: como corantes, conservantes e intensificadores de sabor;
Substâncias naturais: como xantinas e salicilatos, existentes em vegetais, frutas, café e cerveja;
Vinho: principalmente o tinto;
Queijo;
Chocolate.
Por ser um problema que atinge apenas parte da população e de fácil confusão com outras doenças, dúvidas surgem a respeito das intolerâncias alimentares. Por isso é importante conhecer mais a fundo alguns mitos e algumas verdades a respeito do assunto:
tanto na infância como na vida adulta através de alterações gastrointestinais comogases, náusea, diarreia ou obstipação.
Vários alimentos ou componentes podem ser responsáveis por intolerâncias. Muitos deles estão presentes em pratos comuns da culinária brasileira, como:
Lactose: açúcar presente no leite e nos derivados;
Glúten: proteína presente em alguns cereais como trigo, centeio e cevada;
Aditivos alimentares: como corantes, conservantes e intensificadores de sabor;
Substâncias naturais: como xantinas e salicilatos, existentes em vegetais, frutas, café e cerveja;
Vinho: principalmente o tinto;
Queijo;
Chocolate.
Por ser um problema que atinge apenas parte da população e de fácil confusão com outras doenças, dúvidas surgem a respeito das intolerâncias alimentares. Por isso é importante conhecer mais a fundo alguns mitos e algumas verdades a respeito do assunto:
- Muitas
pessoas confundem a intolerância alimentar com alergia devido à
semelhança entre os sintomas. Porém, diferentemente da intolerância, as
alergias alimentares resultam em coceira na pele, na garganta e nos olhos,
inchaço no rosto, entre outros sintomas.
- Ao
contrário das alergias alimentares, a intolerância não é perigosa. Os
sintomas podem surgir horas ou até mesmo dias após o consumo do alimento ou
componente intolerado, sendo que a intensidade da reação varia de acordo com a
quantidade ingerida e o tanto de enzima produzido pela pessoa e necessário para
a digestão do alimento ou componente.
-
Especialistas acreditam que todas as pessoas apresentarão algum tipo
de reação alimentar pelo menos uma vez na vida. Nas pessoas que
já possuem tendência à intolerância, o consumo excessivo de certo alimento pode
dificultar a digestão, gerando episódios pontuais. Infecções e cirurgias que
encurtam o intestino também podem causar a incapacidade do corpo de absorver
determinada substância.
-
A hipersensibilidade à lactose, causada pela baixa produção da enzima
lactase, é a intolerância mais comum, atingindo 70% das pessoas em
algum momento da vida.
- Em
quase todas as intolerâncias é possível manter pequenas
porções do alimento intolerado na dieta sem que isso cause desconforto. As
tentativas são essenciais para entender o limite de aceitação do organismo. A
única exceção é a intolerância ao glúten, presente em pães, biscoitos,
macarrão e alimentos à base de trigo, que devem ser restringidos totalmente da
dieta por causarem outras doenças, como câncer de intestino.
-
Os intolerantes a lactose têm uma alternativa a mais que os demais,
pois contam com cápsulas que repõe a enzima lactase,
possibilitando o consumo de alimentos com lactose sem sintomas posteriores.
- Como
os sintomas são vagos e nem sempre contínuos, muitas pessoas passam
anos sem descobrir a causa do desconforto gastrointestinal que
sentem. Por isso, ao desconfiar que é intolerante a algum alimento ou
componente, procure um médico para obter um diagnóstico preciso e
conhecer mais a respeito do problema. Com a intolerância controlada,
o intestino se regulariza, o humor e o sonose
estabilizam, as doenças respiratórias melhoram e as dores de cabeça tornam-se
menos frequentes.
O que é Glúten:
Glúten é uma proteína composta pela
mistura das proteínas gliadina e glutenina, que se encontram
naturalmente na semente de muitos cereais,
como trigo, cevada, centeio e aveia. Para algumas
pessoas, a ingestão de glúten provoca danos na parede do intestino delgado,
acarretando prejuízos para a saúde
.
Qualquer receita ou produto alimentar que apresenta na
sua composição algum desses alimentos, vai possuir glúten, mesmo que em
pequenas quantidades.
É muito frequente surgir em determinadas embalagens de
produtos alimentícios a frase: "Contém glúten". É um alerta para as
pessoas intolerantes ao glúten não consumirem aquele produto.
O glúten se encontra no embrião de alguns grãos ou
sementes. A sua capacidade de absorção de água e a sua viscosidade conferem à
massa de farinha as propriedades que a tornam apta para a panificação. Como
subproduto na obtenção do amido, é usado no fabrico de rações e alimentos ricos
em proteínas e para a produção da glutamina.
Quando ingerido em excesso, o glúten pode provocar a
diminuição da produção da serotonina, o que leva a um quadro de depressão mesmo
nos indivíduos que não possuem nenhum problema de hipersensibilidade a essa
proteína.
O excesso de glúten também propicia o aparecimento de
psoríase e de artrite psoriática.
A palavra glúten tem origem no latim, sendo
que gluten significa cola, o que pode ser explicado porque o glúten é
uma substância viscosa.
Intolerância ao Glúten
Por ser uma proteína de difícil digestão, é comum haver
algum tipo de intolerância ao glúten, semelhante à que ocorre com a lactose do
leite, embora neste caso se trate de um açúcar.
Já a doença celíaca é uma reação autoimune do
organismo provocada pela ingestão de glúten. As células de defesa atacam o
glúten mas ao mesmo tempo atacam também as paredes do intestino, provocando uma
atrofia na mucosa intestinal que impede a absorção dos nutrientes. É uma doença
crônica que exige a eliminação total do glúten na dieta por toda a vida.
Acredita-se que a doença celíaca seja desenvolvida por
pessoas geneticamente suscetíveis, sendo mais comum em mulheres e aparecendo
geralmente na infância, embora possa surgir em qualquer idade.
Muitas pessoas são intolerantes ao glúten e por esse
motivo, o mercado de produtos alimentares sem glúten tem crescido bastante,
para suprir a necessidade de pessoas que não podem ingerir alimentos com
glúten.
Glúten e Obesidade
Existem dietas que excluem totalmente o glúten da
alimentação, porque algumas pessoas afirmam que o glúten está diretamente
relacionado com a obesidade. Existe um livro da autoria de Regina Racco
intitulado Glúten e Obesidade: A Verdade Que Emagrece, onde essa ligação é
feita. Apesar disso, especialistas afirmam que a eliminação total do glúten só
é aconselhada a pessoas que sejam intolerantes a essa proteína.
Nutricionistas também afirmam que como o glúten está
presente em muitos carboidratos, a redução do glúten na alimentação implica uma
redução nas calorias e consequentemente no peso, algo que acontece em qualquer
tipo de dieta, com ou sem restrição do glúten.
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