sábado, 17 de agosto de 2013

SALSA DESIDRATADA

Usei hoje no meu almoço. Como aqui em casa só eu gosto, coloco direto no prato quando quero. 
Ingredientes:
1 maço de salsinha fresca
Papel toalha
Sua geladeira 
Modo de fazer:
Lave bem a salsinha e tire todo o excesso de água que conseguir.  Mesmo que você tiver um secador de saladas, auxilie a secagem espalhando-a por cima de um pano limpo ou papel toalha e colocando outro papel toalha por cima. Pressione levemente. Repita esta operação mudando as folhagens de posição até que o papel não molhe mais.
Pique a salsinha no tamanho desejado. Eu uso boa parte dos cabinhos também, pois eles são ricos em vitaminas.
Coloque a salsinha picada sobre um papel toalha num prato e espalhe bem para que fique uma camada bem fina. Se ficar amontoada não vai secar.
Leve à geladeira sem tampar e mexa sempre para que ela seque por igual. Este processo demora de uma semana a 10 dias, mas você pode ir usando assim para cozinhar normalmente. Dependendo da umidade da sua geladeira, pode demorar um pouco mais.
Propriedades:
Salsas são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, isto se consumidas cruas, já que o cozimento elimina parte dos seus componentes vitamínicos. É diurética (facilita a secreção da urina); emenagoga (provoca a vinda da menstruação); carminativa (combate os gases intestinais); expectorante (facilita a expectoração); antitérmica (combate a febre); eupéptica (melhora a digestão); vitaminizante (colabora na regeneração das células); aperiente (abre o apetite); antiinflamatória (combate inflamações). Mas cuidado! A salsa, através de uso interno, é contra-indicada para gestantes e lactantes, pois um de seus componentes, o apiol, é estrogênico; isto é, altera o sistema reprodutor feminino e pode provocar o aborto. (fonte: http://www.kdfrutas.com.br/saibamais/salsa)
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Sobre a Salsa e seus Benefícios:
A salsa é uma das ervas com propriedades terapêuticas menos reconhecidas. Ela contém mais vitamina C do que qualquer outro vegetal da nossa culinária (166mg por 100g).
Isso é três vezes mais que a laranja.
A salsa contém também ferro (5.5mg /100g), manganésio (2.7mg / 100g), cálcio (245mg / 100g) e potássio (1mg / 100g) .

De acordo com o Padre Kniepp, essa planta é um poderoso diurético, curando a retenção de água no organismo, sendo recomendada para pedra nos rins, reumatismo e cólica menstrual.
Sua alta concentração de vitamina C ajuda na absorção de ferro. O suco de salsa, sendo uma bebida natural, pode ser tomado misturado com outros sucos, 3 vezes ao dia.
 
Mais uma vez a sabedoria popular se comprovou. A salsa (ou salsinha), o tempero mais comum da culinária brasileira junto com a cebolinha - formando o cheiro verde - tem, realmente, propriedades medicinais, comprovadas cientificamente. O farmacêutico Douglas Chaves do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) descobriu que a salsa, além de diurética, afina o sangue. É isso mesmo: ela pode combater um dos males mais comuns da Humanidade: as doenças cardiovasculares, que atingem hoje 30% da população em todo o mundo.
Os componentes químicos da salsa agem na circulação. Eles impedem a formação detrombos, coágulos que podem entupir os vasos e causar derrames. Nossas avós estavam certas, com as novas descobertas, a salsinha, que todos conhecemos tão bem, pode virar um grande remédio. “Uma pílula de salsa”, adianta a bioquímica Russolina Zingali, em entrevista ao Globo Repórter – Rede Globo.
A dosagem de salsa que tem efeito medicinal ainda não está determinada, mas acredita-se que um chá deva ser feito com 20 g salsinha para um litro de água ou uma colher de chá para uma xícara. Não se deve fervê-la, apenas deixar em infusão por 15 a 20 minutos. Usá-la normalmente nos alimentos também é benéfico. Ela deve ser acrescentada apenas no final do cozimento, para que não perca as propriedades.
Aqui está uma receita, que, além de ser pra lá de gostosa, leva muita salsa.
Alichela (antepasto de aliche e salsinha)
> 1 maço de salsinha bem picadinho
> 100 g de aliche
> 2 dentes de alho
> 1 cebola média bem picadinha
> 1 xícara (chá) de azeite extra virgem
Bata no liquidificador a cebola, o alho, o azeite e o aliche. Transfira para um recipiente e acrescente a salsinha. Guarde na geladeira. Sirva com pão e torradas.
Dica: Essa receita é muito nutritiva, pois além da salsinha vai azeite e aliche (rico em ômega 3) e é delicioso. As grávidas não devem comer.
A salsinha ainda é rica em fibras, vitamina A, cálcio, fósforo, ferro, além das vitaminas C, E e do complexo B. A salsa deve ser evitada pelas mulheres grávidas, pois pode provocar sangramentos, e também por quem sofre de alguma doença que favorece hemorragias. Isso se deve a um de seus componentes, o apiol, que é estrogênico; isto é, altera o sistema reprodutor feminino e pode provocar o aborto.
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A salsa no Brasil foi introduzida pelos primeiros colonizadores portugueses e é usada atualmente como condimento ou elemento decorativo em vários pratos. Entre os nomes populares estão: salsa, salsa de cheiro, salsinha, perejil (Argentina), parsley (Inglaterra), persil (França), prezzemolo (Itália). Herbácea da família das Umbilíferas, a salsa tem aplicações terapêuticas como diurético (usada no tratamento de hipertensão arterial, edemas diversos, retenção urinária, auxiliar em cistites, etc), anti-térmico, estimulante geral, anti-depressivo, hepatoprotetor, antioxidante, anti-alérgico, nutritivo, aromático. Seus princípios ativos consistem em óleos essenciais (apiol, miristicina, alcoóis terpênicos (mono e sesquiterpenos), cetonas, flavonóides (apigenina, luteolina), furanocumarinas, ácidos graxos, óleo resinas, pró vitamina A, ácido ascórbico, nutrientes (calorias, proteínas, gorduras, carbohidratos, fibras, sódio, potássio, cálcio, ferro, etc.). Pode ser ingerida como infusão das folhas (2 a 4 %) ou
sementes (1 a 2%) ou decocção das raízes (1 a 2%) - 3 xícaras por dia; in natura como tempero; tintura ou extrato fluido (1:1 em 25% de álcool) - 2 a 4 mL 3 vezes ao dia. Também como cataplasmas sobre feridas; compressas ou banhos com o chá.
METODOLOGIA
Realizou-se, como parte do Estágio em Alimentos do Curso de Farmácia do Inesul, um processo de desidratação da salsa (Bem Simples, 2009). Foi utilizado 1 maço de salsa fresca, adquirida no comércio local. A seguir a metodologia empregada:
- Lavagem do maço de salsas. Retirada das folhas secas machucadas e amareladas.
- Cobertura da tela de amianto, do tipo que se utiliza em laboratório sobre bicos de Bunsen, com papel-alumínio, com o dobro da extensão da superfície da tela.
- Espalhamento da salsa sobre o papel-alumínio. Organização dos ramos, lado a lado, sem superposição.
- Dobra do que estiver sobrando do papel-alumínio, para a salsinha ficar embrulhada.
- Colocação da tela de amianto (devidamente coberta por papela alumínio) sobre a grade do forno doméstico e colocação da salsa empacotada em papel álumínio sobre a tela de amianto.
- Aquecimento em forno de fogão doméstico, com temperatura média (200ºC), durante cerca de 50 minutos.
- A abertura do embrulho de papel-alumínio, com cuidado, devido à presença de vapor, para observar a consistência e a salsa desidratada já pronta para ser usada.
- O produto pronto foi acondicionado em frasco de vidro tampado
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